O QUINTO MÊS

Ou, o quinto elemento.
Os pais tanto quiseram que o pediatra, nosso querido Dr. Alouísio, teve que sucumbir.
Voilá, vamos à sopa!
Não há quem aguente só leite...
Bem que Anita é dessas que gosta, mas estava já na hora de introduzirmos outros elementos na alimentação de nenem.
Começamos com a sopa, foi uma lambança.
Estranhou um pouco, brincou com a colher, foi comida para todos os lados.
No segundo dia foi melhor.
No terceiro, até abriu um pouquindo a boca, como quem pudesse estar pedindo mais.
E lá se foram as variações de cardápio, sempre supervisionados pelo chef Tygel.
Um tal de batata barôa com beterraba, batata doce com aipim, tudo muito bem temperado.
E aí o pai-chef descobriu as vitaminas, verdadeiras bombas: mamão com banana e leite, manga e banana, maça com laranja, melão, abacate...
A mãe, sem muitos dotes culinários, quando requisitada, sepre optava por uma coisa mais básica: neston, aveia, farinha, láctea, danoninho...
E a filha adorava, adorou, adora tudo!
Mas o leite materno ainda sobrevive a esta avalanche alimentícia.
E assim segue este quinto mês.
Uma curiosidade... Anita chegou a rejeitar tudo que não fosse o leite da mãe num primeiro momento. Bradava de chateação quando se dela se aproximava uma mamadeira, mesmo que fosse de leite NAM, que ela sempre gostou a aceitou muito bem.
Dizem os especialistas que é uma reação normal, que os bebês são muito mais complexos do que achamos e que é bem capaz de se sentirem rejeitados quando apresentados a um novo padrão de alimentação que não seja só o leite materno.
Agora Anita já se libertou deste primeiro trauma, está aceitando bem as comidinhas.
Vocês podem notar pelas fotos.

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